sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Projeto Musicar - música para todos
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Combate ao racismo contra as crianças
Unicef lança campanha para combate ao racismo contra crianças
29/11/2010 - 12:57
Fonte: Agencia Brasil
Amanda CieglinskiRepórter da Agência BrasilBrasília -
- Veja dez dicas listadas pelo fundo para lidar com a questão:
- Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.
- Palavras, olhares, piadas e algumas expressões podem ser desrespeitosas com outras pessoas, culturas e tradições. Indigne-se e esteja alerta se isso acontecer!
- Não classifique o outro pela cor de pele; o essencial você ainda não viu. Lembre-se: racismo é crime.
- Se seu filho ou filha foi discriminado, abrace-o, apóie-o. Mostre-lhe que a diferença entre as pessoas é legal e que cada um pode usufruir de seus direitos igualmente. Toda criança tem o direito a crescer sem ser discriminado.
- Não deixe de denunciar. Em todos os casos de discriminação, você deve buscar defesa junto ao conselho tutelar, às ouvidorias dos serviços públicos, da OAB e nas delegacias de proteção à infância e adolescência. A discriminação é uma violação de direitos.
- Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.
- Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.
- Muitas empresas estão revendo sua política de seleção e de pessoal com base na multiculturalidade e na igualdade racial. Procure saber se o local onde você trabalha participa também dessa agenda. Se não, fale disso com seus colegas e supervisores.
- Órgãos públicos de saúde e de assistência social estão trabalhando com rotinas de atendimento sem discriminação para famílias indígenas e negras. Você pode cobrar essa postura dos serviços de saúde e sociais da sua cidade. Valorize as iniciativas nesse sentido.
- As escolas são grandes espaços de aprendizagem. Em muitas, as crianças e os adolescentes estão aprendendo sobre a história e a cultura dos povos indígenas e da população negra e como enfrentar o racismo. Ajude a escola de seus filhos a também adotar essa postura.
domingo, 28 de novembro de 2010
I Encontro Matogrossense para Capacitação de Lideranças Quilombolas: raça, território e educação
- Inicio: 03/12/2010 Término: 05/12/2010.
- Local: UNEMAT campus universitario de Cáceres - MT.
- Proponente: Núcleo de Estudos sobre Género, Raça e Alteridade.
- Coordenador: Prof. Ms. Paulo Alberto dos Santos Vieira.
- informações: Tel 65 3221 0051 email vieirapas@yahoo.com.br
fonte: site UNEMAT
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
PET Conexões de Saberes oferece 36 bolsas para seleção de estudantes
Publicado em Notícias/ 26/11/2010
A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), por meio da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação publicou novos editais disponibilizando 36 bolsas para o processo de seleção de estudantes para o Programa de Educação Tutorial (PET), para o ano letivo de 2011. Três grupos foram contemplados nesses editais.
Para o primeiro, “PET Conexões de Saberes - Inclusão, Diversidade e Protagonismo na UFMT”, foram oferecidas 12 bolsas e podem concorrer alunos que estejam cursando do 1° ao 4° ano de graduação, dos cursos de Pedagogia, História, Geografia, Matemática, Ciências Biológicas, Comunicação Social, Educação Física, Psicologia e Música.
O segundo grupo contemplado é o “PET Conexões de Saberes - Universidade, Saúde e Cidadania”, também com 12 vagas, distribuídas para estudantes do 1° ao 4° ano de graduação, mas para os cursos de Enfermagem, Psicologia, Serviço Social, Pedagogia e Filosofia.
O terceiro e último grupo é o “PET Conexões de Saberes - Diferentes Saberes e Fazeres na UFMT”, com 12 vagas para os universitários, do 1° ao 4° ano de graduação, dos cursos de Pedagogia, Serviço Social, Filosofia, Matemática, Química, Ciências Biológicas, Geografia, Psicologia, Letras, Educação Física e Enfermagem.
Interessados devem se inscrever na secretaria do Programa Conexões de Saberes, localizado na Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev), até o dia dois de dezembro. Para tanto, no ato da inscrição devem portar a cópia dos documentos pessoais mais o comprovante de matrícula e a planilha de notas ou histórico escolar. A seleção dos bolsistas ocorrerá no dia três e o resultado sairá no mesmo dia, às 16h.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Tiros em Ruanda 16/11
Rondonópolis realiza I Sepecs
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
CineConectando 26/10/10
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Alunos com desenvantagens econômicas e permanência na universidade ....
24/9/2010
Por Alex Sander Alcântara
Agência FAPESP – Alunos com desvantagens econômicas e educacionais enfrentam muitas dificuldades para entrar em universidades públicas, cujas vagas são mais disputadas e exigem uma preparação pedagógica maior.
Mas entrar é apenas o primeiro desafio. Conciliar o tempo de estudo com o trabalho e vencer a distância entre a universidade e o bairro em que moram os impedem de usufruir os espaços (biblioteca, laboratórios, exposições e eventos culturais, por exemplo) e as oportunidades oferecidas na universidade.
As conclusões são de um estudo que analisou a “fruição” de estudantes desfavorecidos economicamente que entraram na Universidade de São Paulo (USP). O trabalho, desenvolvido no Departamento de Sociologia da USP, analisou a trajetória desses estudantes – do ingresso à permanência –, como eles exploram os espaços da instituição e como se dá o processo de “socialização universitária”, entre outros aspectos.
De acordo com o autor do estudo, Wilson Mesquita de Almeida, doutorando no Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, apesar de existir muitos pontos de diferenças entre os estudantes com desvantagens econômicas, algumas similaridades podem ser observadas.
“Na fase anterior ao ingresso, percebemos que há um peso familiar na entrada desses alunos na universidade. Vimos, por exemplo, que a falta de um capital familiar de informação sobre a universidade, ou seja, a experiência de pais, irmãos, amigos com o ensino superior interfere fortemente”, disse à Agência FAPESP.
O estudo, intitulado “A vida acadêmica do estudante: o caso dos segmentos populares”, corresponde à sua pesquisa de mestrado, com Bolsa da FAPESP. A dissertação também resultou na publicação do livro USP para todos? Estudantes com desvantagens socioeconômicas e educacionais e fruição da universidade pública, que contou com o apoio da FAPESP na modalidade Auxílio à Pesquisa – Publicações.
Para identificar alunos de baixa renda na USP, Almeida cruzou informações fornecidas pelo Núcleo de Apoio aos Estudos de Graduação (NAEG) referentes ao ano de 2003. Ter vindo de escola pública, ter pais e mães que não cursaram ensino superior, renda familiar de até R$ 3 mil, além de estudar e trabalhar, foram os critérios estabelecidos.
“Os critérios não podiam ter a conjunção ‘ou’. Ou seja, só poderiam entrar na pesquisa alunos que preenchessem todos os itens delimitados. Também optamos por quem não fosse calouro nem veterano. O objetivo foi fazer uma análise do estudante que já possuía certa vivência do ambiente universitário”, disse.
Com base nos cruzamentos, foram selecionados 54 alunos, mas, devido às dificuldades de tempo ou por não aceitarem participar da pesquisa, compuseram os grupos de discussão 17 estudantes, com idades entre 21 e 42 anos.
“Como a proposta não era fazer uma pesquisa com base estatística, selecionei alunos de cursos menos concorridos, como letras, história, geografia, física e também de contabilidade, carreiras nas quais estudantes com esse perfil estão mais concentrados”, explicou.
Uma série de dificuldades, tanto de ordem material como cultural, aparece na vida acadêmica do estudante com esse perfil, segundo Almeida. A maior delas é a falta de tempo para a dedicação às tarefas exigidas, além da distância de suas residências à Cidade Universitária, que fica na Zona Oeste da capital paulista.
Dificuldades simbólicas
Segundo o estudo, outro aspecto que atrapalha a fruição desses alunos é o domínio de outros idiomas, principalmente inglês, espanhol e francês, para a leitura de textos, além da apresentação de seminários e elaboração de relatórios.
“Essa dificuldade cria um diferencial do ponto de vista do aproveitamento do curso e também obstáculos ligados a uma base conceitual requerida para dar conta de leituras que envolvem o contato com teorias científicas”, afirmou.
Do outro lado, os alunos também relatam serem desestimulados por alguns professores na fase de preparação para o vestibular. São recorrentes, de acordo com o trabalho, as queixas sobre professores e colegas que desestimulavam a não tentar o vestibular em uma universidade concorrida como a USP.
“Há um mito em relação à universidade pública que não corresponde à verdade. Embora exista uma desvantagem gritante em termos de preparação na disputa com alunos de escolas particulares, esses juízos servem como catalisadores para afastá-los das vagas nas universidades públicas”, disse Heloisa Helena de Souza Martins, professora do Departamento de Sociologia da FFLCH e orientadora do estudo.
Mas, no caso dos alunos que participaram do estudo, essa imagem da USP serviu como incentivo. “Eles valorizam muito o ensino na universidade pública como um lugar de criação do conhecimento e, em vez de desistir, seguiram em frente”, destacou.
Segundo Heloisa, a pesquisa de Almeida é de grande importância porque, entre outros aspectos, retoma e rediscute uma ideia há muito difundida de que na universidade pública só entram os chamados “alunos da elite”.
“Os resultados da pesquisa permitem também ampliar essa discussão a respeito das questões referentes aos programas de inclusão propostos, como as cotas raciais, e as políticas públicas de financiamento do ensino superior”, disse, ao destacar que, no doutorado, Almeida analisará o caso do ProUni, em que alunos recebem bolsas do governo para estudar em universidades privadas.
De acordo com Almeida, a universidade é um mundo à parte para o ingressante. Ter que se adaptar à linguagem e aos códigos acadêmicos, à circulação nos espaços e ao contato com colegas e professores são dificuldades que não podem ser negligenciadas.
“Discuto no estudo o papel da universidade em relação a esses alunos. A USP tem vários programas de bolsas e alguns cursos gratuitos de idiomas, que poderiam auxiliar o ingressante. O problema é que muitos alunos nem sequer sabem da existência deles. Falta uma integração dessas ações e uma maior divulgação. Quando um aluno desiste há um custo imenso para ele, e também para a universidade”, disse.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Conectando Express...nº 02
Destacamos alguns dados apresentados pela professora Suely Dulce de Castilho, em sua palestra sobre a “Desigualdade racial e os indicadores sociais” no Brasil.
Há aumento da população negra segundo dados nacionais de 1995* a 2006, ainda demonstra que o peso relativo da população branca declinou enquanto a população negra (preta+parda) evoluiu em termos relativos, na população total de 45% para 49,5% sinalizando, que poderá se tornar a maioria nos próximos anos.
Em 2006 o Estado de Mato Grosso possuía uma população negra (preta+parda) de aproximadamente 62,8% segundo os dados do IBGE.
A mortalidade Infantil teve um declínio acentuado de 1995 a 2006, e uma das possíveis razões da evolução positiva dos indicadores seriam: Investimento em medicinas preventivas e curativas; expansão do sistema de saneamento básico; Acompanhamento da gravidez, parto e puerpério. Vale salientar a especial incidência destas medidas nas religiões Norte e Nordeste. Redução nos níveis de fecundidade, mas, os níveis de mortalidade ainda não são os desejáveis.
Em relação ao ensino superior, cabe ressaltar que houve ampliação de vagas nas Instituições de Ensino Superior, mas ainda o ingresso de negros é maior nas Instituições privadas. Ressaltou, ainda, que “a melhora dos negros é a melhora da sociedade”.
*em 1995 não inclui a população das áreas rurais da região norte – exceto Tocantins.
Segundo Pedro Reis de Oliveira, representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial (CEPIR-MT) fez uma síntese do Movimento Negro em Mato Grosso, que teve seu marco em 1985, fez uma retrospectiva das leis que beneficiam a população negra de Mato Grosso, citou que em Mato Grosso saímos na frente, em 2002 foi aprovada a lei 7.775, similar a lei 10.639/03. Quando se trata do Movimento Negro, Mato Grosso é um dos expoentes na luta pela igualdade racial.
A população negra não tem sido alvo das políticas públicas, precisamos ter acesso às políticas públicas. O estatuto da igualdade racial tirou um dos principais avanços que seria, a política de cotas nas universidades públicas brasileiras.
O professor Paulo destacou alguns aspectos sobre raça para debater cotas e relações raciais. Apresentando dois grandes argumentos na tradição brasileira quando se discute raça. O primeiro argumento é de extração biológica/genética, que diz que não há separação de raças. A raça é única, isto é, raça humana. Este fato traz implicações políticas importantes porque entender raça a partir desta perspectiva, vai dizer, que não podemos diferenciar os indivíduos a partir da raça, sendo assim, não podemos defender políticas de Ações Afirmativas. Esta é uma tradição, é a tradição biológica/genética que tende a naturalizar alguns fenômenos fora do campo biologia/genética.
A segunda tradição existente no Brasil que discute raça é a tradição/antropológica, esta tradição vai dizer que não há efetivamente distinção entre indivíduos, entretanto, socialmente existem determinados marcadores sociais que fazem mais ou menos diferença, que marcadores são esses? Marcadores de raça, etnia, gênero, geração, sexualidade não produtiva, migrantes. Indivíduos portadores dessas marcas sociais ocupam um determinado local nesta sociedade, que é o da invisibilidade, desrespeito, desigualdade.
O conexista Amerino Martins exemplificou duas políticas de ações afirmativas vividas da UFMT, a primeira tratava da permanência de vinte e três estudantes negros/as pobres na universidade (Projeto Política de Cor - NEPRE), essa experiência que perdurou do ano de 2002 a 2004. A segunda política afirmativa trata do acesso e permanência dirigida aos/as estudantes indígenas (Programa de Inclusão indígena – PROIND), que no primeiro ano (2007) possibilitou o ingresso de três estudantes indígenas no Curso de Enfermagem e três no Curso de Medicina (campus Cuiabá). Já estamos no quinto processo seletivo de indígenas para vagas suplementares.
Fez ainda, um relato sobre o Programa Conexões de Saberes, que tratava de um projeto elaborado em 2003 pelo Observatório de Favelas, tido pelo MEC como referência na criação do Programa Conexões de Saberes no ano de 2004. Presente na Universidade Federal de Mato Grosso desde o ano de 2006, é vinculado à Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência e tem como o principal objetivo a defesa intransigente de Políticas de Acesso e Permanência qualificada dos/as estudantes de origem popular.
É um projeto de Educação Ambiental que está sendo desenvolvido no Bairro Jardim Renascer-Cuiabá/MT.
Teve início no dia 24 de outubro de 2009 com plantio de 10 jardins nas residências das meninas do Projeto Siminina. O Projeto tem parceria com o Projeto Siminina e a Fundação AlphaVille.
O objetivo do projeto é promover a Educação Ambiental através do plantio dos Jardins e assim sensibilizar as simininas quanto à preservação do ambiente em sua volta.
A equipe de Conexistas que compõe o projeto: Camila Benedita (Biologia) , Edina Nunes (Geografia), Sueli Rodrigues (Pedagogia), Wilson dos Santos (Geografia).
TEATRO COMUNITÁRIO
O projeto de Teatro Comunitário vem sendo desenvolvido com adolescentes de comunidades populares, sendo que as oficinas acontecem uma vez por semana.
É um espaço para a fala e para ser ouvido. Desta forma, o pensar e o imaginar são permitidos. É um grupo e como grupo convive com acordos e com respeito mútuo. O projeto do teatro comunitário, busca contato com os adolescentes de comunidades populares e tem como propósito trabalhar com as oficinas do teatro afim de promover o pensamento crítico e a construção da autonomia.
O objetivo do projeto é estimular a criatividade, promover a troca de conhecimentos entre os/as conexistas e a comunidade, proporcionando um ambiente para o exercício de liderança democrática, estimular o trabalho em equipe, contribuir para a melhora da expressão corporal, desenvolver temas nas peças teatrais que possibilitem o questionamento a respeito do cotidiano, estimular o protagonismo, possibilitar ao jovem um meio de comunicação com a sociedade.
Conexistas que fazem parte do projeto: Antonia Gilcicleide (Letras), Jefferson Romão (História), Lauren Cristina (Psicologia) e Nayara Gonçalves (Psicologia).
terça-feira, 14 de setembro de 2010
AGREGANDO PRÁTICAS PARA A MELHORIA DO MEIO AMBIENTE
O que percebemos é que as famílias estão se sensibilizando quanto a diminuição do lixo produzido em casa, e assim contribuindo para a melhoria do meio ambiente, podemos verificar isto a partir dos relatos dos moradores. “diminuiu o lixo e a moscaiada, o lixeiro quase não passa no bairro” . Diz a moradora beneficiada com a primeira composteira.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Ciclo de debates...
Abertura...
A abertura do Ciclo de Debates contou com as presenças do Pró-Reitor de Cultura, Extensão e Vivência, Fabrício de Carvalho, da Coordenadora de Assuntos Acadêmicos professora Sumaya Persona e da Coordenadora Pedagógica do programa Conexões de Saberes, professora Cássia Fabiana.
A professora Cássia, destacou a importância de eventos que propiciem o debate voltado para a diversidade nas universidades.
Já a professora Sumaya, ressaltou a que existe outros projetos que debatem a temática na UFMT.
Em clima de descontração, o Pró-reitor Fabrício de Carvalho deu as boas vindas e ressaltou a importância da discussão a respeito da diversidade sócio-racial para o avanço do debate sobre as politicas de ações afirmativas.
Ciclo de Debates...
Primeiro Dia...
A Professora Cândida Soares da Costa (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Relações Raciais e Educação -NEPRE/UFMT) abriu o ciclo de debates com a palestra “Diversidade e desigualdade racial na escola: Relações entre brancos e negros na sociedade e na educação brasileira”. Abordou como foi a construção do racismo no Brasil e no mundo, expôs alguns fatores que foram marcantes no Brasil: Independência, Abolição e Proclamação da República: o negro tratado como problema social.
E frisou que o conceito de raça foi criado para justificar a dominação econômica, social, cultural e etc.
E dando seqüência ao debate, tivemos também a palestra “A percepção da Discriminação Racial pelas lentes de Famílias Negras e brancas em Cuiabá - MT” ministrada pela Professora Márcia Gomes onde apresentou o resultado da pesquisa feita sobre as relações raciais em ambiente escolar do ensino fundamental em duas escolas municípais com enfoque no entendimento das famílias negras e brancas acerca das discriminações raciais que permeiam este espaço.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Teatro Comunitário 02/08
CineConectando
Para aqueles que conhecem e para os que desconhecem vai a dica: O CineConectando realizado nas tardes de 3ªfeira, deveria ter apresentado hoje 31/08 o filme "Elo Perdido", mas em virtude da cópia não estar em perfeito estado (travando) e a disponibilidade de outros filmes ser reduzida, assistimos então "Cidades das Crianças".
Numa vila da França, as crianças afrontam pais e professores e brigam entre si. Os adultos resolvem lhes dar uma lição e desaparecem, da noite para o dia. Sem autoridade à vista, o grupo se divide entre Oscar e Marianne. O menino, filho de um pai truculento, chefia os desordeiros que destroem, pegam o que querem e batem nos mais fracos. Marianne cuida dos menores e organiza as crianças por tarefas. Enquanto os pais não retornam, os filhos repetem os exemplos que receberam. Um ato mais sério de violência faz todos refletirem. O filme diverte e pode ser uma distração para os pequenos.
Estavam presente na sessão: Amerino, Antônia, Adélia (conexista), Rejane e Sueli.
Aproveitando o email e o blog, aqueles que tiverem algum filme "interessante" (crítico e/ou reflexivo) independente do genêro traga nas reuniões para colocarmos em votação.
Abraços,
Rejane Barros
"Utopia da Modernidade"
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Breve análise do Filme : "Um sonho possível"
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Declaração de raça ...
Declaro também que pelo fato de minha pele ser marrom, meus cabelos crespos cacheados, meus traços fugirem do padrão de beleza ditado pela sociedade, mídia e moda tenho plena autonomia para afirmar que o racismo ainda existe.
Diante de tal relato, afirmo também que esta declaração é prova que não me curvo diante do racismo, que não me julgo inferior, que assumo cada traço do meu rosto e da minha história.
Nos últimos anos, ser racista foi reconhecido como um defeito, se assumir racista é ter complicações com a justiça, que o considerou crime inafiançável, expor um negro a qualquer situação discriminatória é constrangimento infalível e recriminado de qualquer ciclo social, criou-se cotas para negros nas universidades, nos anúncios de emprego disfarçaram a discriminação racial com as palavras boa aparência, tais precauções só vem reforçar que o racismo é muito freqüente, e que os negros precisam da lei para protege-los de ofensas, precisam de cotas para vencer a concorrência desleal e classista nos vestibulares, precisam de escova progressiva para entrarem no quesito boa aparência.
O racismo era notório e designava-se adiante mórbidos ataques de rejeição, incompreensão e exclusão, hoje ele é faceiro, os negros podem entrar nos restaurantes chiques, mas não tem meios de pagar a conta, podem se hospedar em hotéis cinco estrelas, mas não dispõem de verbas para as diárias; podem estudar em boas escolas, mas não tem como pagar as mensalidades; podem aparecer na mídia, mas não podem ser o galã ou a mocinha da novela das nove. Até o conceito de autodiscriminação é racista, a grande massa considera chapinha e plástica no nariz embelezamento, porém diz ser o cúmulo do auto-racismo a paixão inter-racial, como se fosse possível escolher por quem se apaixonar.
O que dita a abominável condição de mais de 70% dos negros na sociedade é a não oportunidade, sem educação de qualidade, caríssima diga-se de passagem, o negro não tem condições financeiras para chegar a altos patamares e cargos, saímos das senzalas e fomos às favelas, precisamos “matar um boi por dia” para sobreviver e vencer a guerra contra o preconceito, que vem de berço, ou melhor, da falta dele.
Não costumo me curvar a estatísticas, pois as mesmas são desanimadoras; A exacerbada maioria, de alunos nas escolas públicas, é de negros, nos empregos assalariados, é de negros, nos bairros de periferia, é de negros, e isto não é demonstração de inferioridade intelectual, pois somos tão inteligentes e capazes quanto pessoas de qualquer raça.
Por fim, declaro que não aceito comentários mórbidos disfarçados pelo preconceito atual de “elogios”, como: “você é menos escura que tal pessoa”, “seu cabelo é melhor do que o de fulano”, “seus traços são mais finos do que o de cicrano”; Pois não defino sequer como elogio qualquer palavra e/ou atitude que menospreze e diminua a minha raça.
Este é o racismo contemporâneo, doença que vem se alastrando pela sociedade, e que todos os cidadãos munidos de conhecimento, dignidade e respeito deveriam combater independente da raça e da cor da pele.
Tiara Sousa,São Luís - MA - por correio eletrônicoEndereço eletrônico: tiarasousa@ig.com.br
terça-feira, 17 de agosto de 2010
CARTA DE BH
17 instituições de educação superior (UFMA, UFRRJ, UFSCAR, UFRGS, UNIFEI, UFPE, UFRPE, UFMG, UFES, UFRB, UFRN, UFMT, UNIVASF, UNIRIO, UFAL, UFPI, UFT), através de Pró-reitores, Professores, Servidores Técnico-administrativos, Estudantes, Integrantes do FEOP, Membros do Programa Conexões de Saberes – PCS (SECAD/FNDE/MEC), reunidos nos dias 11 e 12 de agosto de 2010, durante o I Seminário Para Fazer Conexões, reunidos na FAFICH/UFMG/BH, dá continuidade ao movimento "Para Fazer Conexões", com o intuito de defender a institucionalização das políticas públicas, relativas à permanência qualificada e as ações afirmativas nas Instituições de Ensino Superior (IES) consideramos que
A política de ações afirmativas necessariamente precisa ser transformada em uma política pública nacional e reconhecemos as ações de governo nesta direção.
O Programa Conexões de Saberes, como instrumento de implantação de uma política afirmativa, não alcançou, até este momento, a institucionalização nacional desejada, mesmo tendo chegado a ser implantado em 38 Universidades Federais, com representação de todos os estados da Federação. Esta implantação se deu inicialmente por convite às universidades, posteriormente por editais com termo de referência discutido coletivamente com as universidades já participantes do programa. O programa Conexões permite ao aluno de origem popular fortalecer a sua identidade universitária em diálogo com a sua identidade de origem popular, fortalece a implantação das ações afirmativas nas IFEs, articula-se com outras iniciativas do governo federal para implantação das ações afirmativas.
· Através do Edital No. 9 PET 2010 MEC/SESU/SECAD, o Programa de Educação Tutorial (SESu/MEC) avança ao se alinhar com as políticas de inclusão dos grupos tradicionalmente invisibilizados (quilombolas/campo, indígenas e estudantes oriundos das comunidades populares urbanas), fortalecendo a busca pela democratização da educação publica brasileira, através da institucionalização de políticas em favor da diversidade nas universidades brasileira;
· Devem ser reconhecidos os esforços do MEC na ampliação do acesso e permanência nas IES de um número maior de estudantes ao adotar ações que possibilitam a expansão das instituições federias (REUNI/IFs), do acesso (ENEM/PROUNI) e das verbas destinadas aos assuntos estudantis (PNAES/FIES);
· A luta por uma educação superior de qualidade e excelência deve superar a tradicional meritocracia, baseada exclusivamente nas notas/conceitos, ao se alinhar plenamente com as políticas de ações afirmativas e sempre levar em consideração aspectos, mais democráticos, que valorizem os diferentes saberes e as trajetórias existenciais, sociais, culturais e estudantis que trazem os sujeitos detentores de direitos;
· Para a necessária democratização do ensino superior público, uma política significativa de ações afirmativas precisa efetivamente articular a extensão, de maneira qualificada à pesquisa e ao ensino, superando as estratégias pautadas na fragmentação, na segregação dos grupos minoritários de acesso aos direitos, que acabam por reproduzir a contradição social nas diferentes IES, aproximando a universidade dos territórios populares, fortalecendo seus sujeitos, suas instituições e movimentos sociais;
· Centralizado no estudante e no seu território de origem, o fortalecimento da permanência efetiva do estudante de origem popular nas IES, superando a assistência de natureza exclusivamente financeira, nasce na extensão para construir na academia um ambiente intelectual receptivo aos saberes populares, através da pesquisa-ação, na interlocução permanente nas periferias, favelas, escolas públicas e movimentos sociais, espaços produtores de conhecimentos e de práticas sociais e educacionais, e incorporam a diversidade e a diferença (social, racial, econômica e territorial) como aspectos centrais na construção de uma universidade mais plural;
· Fortalecido pela a legitimidade crescente, angariada junto aos movimentos sociais, na parceria institucional, como o Programa Escola Aberta, junto aos estudantes de origem popular, o Programa de Extensão Conexões de Saberes (SECAD/FNDE/MEC), originalmente nascido em 2003 da experiência pioneira do “Observatório de Favelas do Rio de Janeiro”, cujo referencial teórico-metodológico, encontra-se substanciado em Termo de Referencia, construído nacionalmente (2007), objetiva enfrentar o desenraizamento social e cultural motivado e/ou reforçado a partir da experiência universitária, ao fortalecer os vínculos identitários do estudante de origem popular com seu território de origem, promovendo a implantação das ações afirmativas nas IFES e a educação das relações étnico-raciais;
· A necessária consolidação de políticas institucionais de ações afirmativas, voltadas para o acesso e permanência de universitários, em situações de vulnerabilidade social, tem na institucionalização do Programa Conexões de Saberes uma opção pública estratégica, pois em sua busca por contemplar a diversidade étnica e cultural da sociedade brasileira, reconhece e valoriza as trajetórias escolares, culturais e existenciais de estudantes oriundos de escola pública, assim como, negros, índios, quilombolas e outras minorias e para isso é fundamental a garantia de sua manutenção, através de recursos orçamentários para 2010/2011;
O lançamento do Edital Nº. 9 PET 2010 MEC/SESU/SECAD, somado as demais políticas para ampliação do acesso nas IES, da permanência qualificada na escola básica, localizada em territórios de vulnerabilidade social e educacional e a ampliação da rede federal de ensino superior com a inclusão dos Institutos Federais de Educação Ciência e Tecnologia (IFET), aumenta a necessidade de fortalecermos as ações, que concorram sinergicamente para qualificação da permanência dos universitários oriundos de grupos minoritários e invisibilizados, através da interlocução permanente da universidade com os territórios populares, com suas instituições e movimentos sociais, nos faz entender que
· Apesar de apresentar conceitos do Programa Conexões Saberes e do potencial indutor das ações afirmativas nas IFES, o Edital PET/Conexões não se configura como um mecanismo de institucionalização do PCS, pois entre vários aspectos, podemos destacar que o citado edital não explicita como se dará o fortalecimento dos vínculos identitários do estudante de origem popular com seu território de origem, não aponta para o estabelecimento de atuais parcerias institucionais como o Programa Escola Aberta (ou Mais Educação) e também não expõe como será fortalecido o processo de participação dos universitários de origem popular nos seus fóruns de articulação local e nacional;
· Os novos grupos PET/Conexões de Saberes nas diferentes IES, preferencialmente (ou prioritariamente) devem se articular junto aos atuais Programas Conexões de Saberes nas IFES, com vistas a atuarem sinergicamente para a qualificação da permanência dos universitários de origem popular, em prol de uma formação cientificamente competente e socialmente responsável, ressaltando a perspectiva de continuidade da trajetória acadêmica em cursos de pós-graduação;
Diante do exposto solicitamos que o MEC garanta para 2010/2011, através de um edital próprio do Programa Conexões de Saberes para 2010/2011, que siga os princípios, com base nos termos de referência do próprio Programa, discutidos nacionalmente, como instrumento de promoção e execução das ações afirmativas, que garantem a permanência qualificada do estudante de origem popular, pautada no diálogo entre a universidade e comunidades, sendo um efetivo instrumento de transformação social, que permite fortalecer tanto o protagonismo do estudante de origem popular, assim como a melhoria da qualidade da formação de graduação, e ainda os diversos programas de extensão das instituições.
Belo Horizonte, 12 de agosto de 2010.
Assinam a carta: UFMA, UFRRJ, UFSCAR, UFRGS, UNIFEI, UFPE, UFRPE, UFMG, UFES, UFRB, UFRN, UFMT, UNIVASF, UNIRIO, UFAL, UFPI, UFT, Pró-reitores, Professores, Servidores Técnico-administrativos, Estudantes, Integrantes do FEOP e Membros do Programa Conexões de Saberes.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Atividades Teatro Comunitario 05/08
terça-feira, 27 de julho de 2010
CineConectando..."Sonhos roubados"
o longa foi assistido/debatido pel@s conexist@s Camila, Julho, Amerino, Eron e Jefferson
Temos que lutar por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”Rosa Luxemburgo
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Coordenadora por 1 dia...
Data:22/07/10
No primeiro momento da reunião conversamos sobre os informes da Reunião passada,bem como com a sugestão de novos informes.Uma das novas notícias foi a comemoração dos aniversariantes do primeiro semestre ,provavelmente no dia 19 de Agosto.
Um dos encaminhamentos da reunião foi uma possível proposta de atividades junto ao programa mais educação.
Falamos também sobre o cine conectando,o próximo filme será: "Ninguém sabe o duro que dei", terça-feira 27/07 ás 15:00 na sala do programa.
Para finalizar a reunião com chave de ouro, ganhamos um presente embalado na música "cara valente" de Maria Rita na voz da aniversariante Nayara. Foi muito bom.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
UFMT realiza colóquio sobre gênero, raça, classe e geração
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Cine Conectando às terças-feiras 20/07
gênero:Drama
duração:02 hs 20 min
roteiro:Greg Latter, baseado em livro de Bob Graham e James Gregory
produção:Ilann Girard, Andro Steinborn, Jean-Luc Van Damme e David Wicht
música:Dario Marianelli
fotografia:Robert Fraisse desenho de produção:
figurino:Dianna Cilliers
edição:Hervé Schneid
Dennis Haysbert (Nelson Mandela)
Diane Kruger (Gloria Gregory)
Shiloh Henderson (Brett Gregory)
Patrick Lyster (Major Pieter Jordaan)
Faith Ndukwana (Winnie Mandela)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Projeto Jardins
Em seguida visitamos as residências que possuem os jardins, conversamos com as mães presentes onde as mesmas autorizaram fotografar os jardins.
Conquistamos mais uma mãe a fazer parte do projeto composteira e dar continuidade com o jardim onde havia sido abandonado.
Na residência da senhora Luzia, mãe da Leila, onde demos início ao projeto, sendo a 1ª composteira construída pelo aproveito de um espaço que a família da criança já dispunha. Através de dialogos, fomos passando para elas o passo-a-passo para a preparação do local e inicio da seleção do lixo orgânico para ser transformado em adubo. Que poderá ser utilizado nos jardins e vasos, onde Leila e a mãe quer cultivar rosas e hortaliças para o consumo da família.
O Grupo da visita era composto por: Camila, Sueli, Wilson, Edina e a presença de Amerino, que registrava tudo com seus clic fotográficos.